sábado, 27 de fevereiro de 2016

Contos de Terror #01: Sangue dos Inquilinos

Fala galera, venho nesse post, começar outra série aqui no blog, nesta série estarei frequentemente postando histórias de terror aleatórias da internet e até criações minhas, espero que gostem, e caso alguém tenho alguma história legal de Terror e Suspense, e queira divulgar sua história, é so clicar na aba Contato e me enviar sua história por e-mail, ou em qualquer outro meio de contato possível que esteja lá na Aba. Fiquem ai então com este Conto escrito por mim!

SANGUE DOS INQUILINOS

12 de Fevereiro de 2008

Eu e meus amigos decidimos viajar para uma ilha, de férias pra se divertir e esfriar a cabeça, pois o trabalho e as preocupações urbanas são muitas. Gabriel, o “riquinho” da turma disse que iria levar a gente a ilha no barco de seu pai. A ilha fica afastada e segundo ele, não há habitantes lá. O lugar vai ser perfeito!

- Querido, vai arrumar as malas, daqui 2 horas a turma estará chegando aqui pra irmos ao cais. - diz Amanda.
- Calma Amanda, deixa só eu terminar esse relatório que meu chefe pediu, ai eu vou lá pegar as coisas. - diz Pedro.
- PEDRO! Por favor, deixa esse relatório pra outro dia, essa viagem é importante, e não podemos nos atrasar!
- Que saco! – resmunga Pedro - Vou lá arrumar então! Vai se aprontando ai então mulher!

Pedro começa a arrumar as malas dentro do carro e pegar outras coisas úteis como ferramentas, utensílios de cozinha e para a viagem, enquanto Amanda se apronta para a tão esperada viagem do casal.

- Biii! Biii!
- AMOR! Acho que tem alguém businando vai ver quem é! – grita Amanda.

Pedro correu da garagem, tropeçando nos móveis, em direção a porta para ver quem estava businando, era Rafael, Gabriel, Raissa e Carol.

- Cadê o resto da turma? – pergunta Pedro.
- Não sei, achei que eles já estariam aqui. – responde Gabriel.
- Eles vão chegar em meia hora. – diz Carol olhando para seu celular.
- DAQUI MEIA HORA? Já era pra eles estarem aqui, e a gente já devia estar a caminho do Cais!! – retruca Gabriel, um pouco nervoso.
- Relaxa Gabriel, já, já eles estão ai e logo já estaremos naquela ilha! – diz Pedro, tentando tranquilizar Gabriel. – Vamos entrar esperar eles.

Quando entram, Pedro os convida para sentarem-se no sofá, enquanto esperam o resto do pessoal chegar, então Rafael pergunta:

- Mas espera ai, quem tanto esta faltando Gabriel?
- O Bruno, o Diogo, a Rafaela, a Ana e a Flávia.
- Vai caber todo mundo dentro do barco? - diz Rafael.
- Claro que vai imbecil, ele tem 2 andares! - retruca Gabriel.
- Pra começar bem, querem uma breja? – pergunta Pedro abrindo a porta da geladeira.
- Opa! Mais é claro que sim! – diz Rafael animado.

No mesmo momento Amanda aparece na cozinha para cumprimentar os amigos:

- Oi gente, tudo bem com vocês?
- Tudo ótimo Amanda! – responde Rafael, Raissa e Carol, com um tom animado.
- Ai que ótimo, estou ansiosa para sairmos logo, e agora que reparei, cadê o resto da turma?
- Não chegaram ainda amor. – responde Pedro.
- Nossa o que será que aconteceu? O Bruno nunca se atrasa para um encontro de amigos, isso é novo pra mim! - diz Amanda.
- Deve estar na casa da Flávia ainda, todo mundo sabe que ele é apaixonado por ela! – responde Raissa sendo sarcástica.
- Acho que vou ligar para eles, ver onde estão. – diz Rafael
- (Telefone Tocando)... Alô!?
- Bruno? E ai cara, cadê vocês? Estamos aqui na casa do Pedro, só falta vocês mano!
- O Rafael, e ai cara, então já estamos chegando, é que a Ana ainda não estava pronta, então tivemos que esperar ela se arrumar, mais já estamos chegando ai, beleza?
- Está bem, até daqui a pouco.

Enquanto Bruno e os outros não chegavam, Pedro, Gabriel e Rafael ficaram na frente da casa de Pedro tomando cerveja e rindo, enquanto as garotas estavam dentro da casa conversando. Depois de mais de 10 minutos de espera Bruno chega com seu Ecco Sport com Rafaela, Ana e Flávia no banco de trás enquanto Diogo estava na frente junto dele.

- VAMO GALERA, SEM ENROLAÇÃO, JÁ ESTAMOS ATRASADOS! – grita Diogo.

Pedro corre para dentro da casa pra avisar Amanda, e pedir a ela para trancar a casa.

- Amor vai fechando a casa enquanto eu tiro o carro para gente ir. – diz Pedro.
- Está bem querido, já estou indo. - responde Amanda.

Pedro corre até a garagem e de repente tem uma estranha sensação, como se ele soubesse que algo estava errado ali.

- O que foi essa sensação? – diz Pedro aflito falando sozinho. – Melhor eu ir logo, se não a Amanda vai começar a gritar.

Pedro abre a porta de seu Corsa Sedan e a garagem começa abrir, até ela abrir totalmente. Pedro liga o carro e sai parando na frente para que Amanda, Carol e Diogo entrassem.

Quando os três entram no carro, Pedro decidi ligar o rádio na estação do Rock, no momento tocava Linkin Park – Numb, uma das músicas preferidas de Pedro. Então para esquecer aquela sensação horrível Pedro começa a cantar:

- I've become so numb... – canta Pedro, sem tom nenhum de afinação.
- PEDRO! – interrompe Amanda – Eles já estão indo, para de viajar e vamos logo!
- O que? Ah, nossa! Estava viajando, você sabe o quanto eu gosto dessa música.
- Sim, eu sei, mas você sabe que estamos atrasados era para estarmos lá oito horas da manhã e já são oito e meia!

Pedro começa a acelerar o carro e segue atrás do carro de Bruno, até chegarem ao caís. Chegando no caís, Pedro, Gabriel e Bruno estacionam seus carros e saem todos dos carros.

- AE, FINALMENTE! Agora é só apreciar uma ótima viagem de barco! – diz Rafael animado.
- Quanto tempo de viagem, Gabriel? – pergunta Diogo.
- Umas 2 horas de viagem, mais ou menos, não sei ao certo. – responde Gabriel.

Depois de pegarem todas as coisas de seus carros e colocarem no barco, Pedro, Gabriel e Bruno vão falar com o guarda do cais para que ele cuide do carro durante os 7 dias que vão ficar fora.

- O Senhor pode cuidar dos nossos carros? Daqui uma semana nós estaremos de volta. Só pra que ninguém mexa mesmo. – diz Pedro
- Pode deixar garotos, eu vou cuidar, só que tem um preço. - diz o homem que cuidava do caís
- Quanto? – pergunta Gabriel pegando a carteira em seu bolso.
- 20 reais por dia, tudo bem?
- Está bem, aqui está o dinheiro.

Então os três vão em direção ao final do caís, onde está barco, com o resto da turma dentro dele, ao chegarem Gabriel vai a cabine e liga o motor, e o barco começa a se mover em direção ao mar.

Enquanto a viagem seguia, Pedro decidiu ir até a ponta do barco para sentir um pouco da brisa do mar, o que para ele era a melhor coisa no momento, já que ele não conseguia tirar da cabeça aquela sensação. Aquela tranquilidade que tava e o ar batendo em seu rosto. Enquanto o resto da turma estava dentro do barco e Gabriel e Bruno estavam na cabine dirigindo o barco. De repente Pedro olhou para o horizonte e conseguiu encher a ilha lá no fim, quase invisível, quando Carol, para do seu lado e pergunta:


- Ei! Pega o Binóculo aqui e olha lá, que lindo! – diz Carol esticando a mão para entregar o binóculo a Pedro.
- Ah! Obrigado Carol, deixe-me ver como é a ilha.

Pedro põem o binóculo em seus olhos e começa a olhar para o horizonte e ver a ilha mais de perto. Quando então, Pedro se depara com uma cena estranha, eram centenas de pássaros saindo da ilha em direção ao leste, Pedro imaginou que algo ou alguém os espantou, pois era a única explicação lógica para aquilo. Mesmo assim, Pedro decidiu que não iria falar nada sobre aquilo para não preocupar Gabriel.
A viagem seguia, e todos estavam se divertindo, Gabriel e Bruno estavam na cabine conversando, enquanto Gabriel dirigia o barco, e o resto da turma estava dentro do barco conversando e rindo, exceto por Pedro que ainda estava do lado de fora sentado na ponta do barco, até que Carol surgi e pergunta:

- O que foi Pedro? Porque você tá assim tao quieto, você não é assim, está sempre tão animado. – fala Carol olhando para o mar.
- Não é nada, só estou um pouco tonto porque o barco está balançando demais.
- Vamos lá Pedro, eu te conheço, sei que está mentindo, você sempre andou de barco e nunca ficou assim, me fale o que você tem?
- Tá, mais não conta para os outros, não quero que eles fiquem preocupados, para não estragar a viagem. Tá bem?
- Ok, agora me fala o que foi?
- Sabe aquela hora que você me entregou o binóculo? Então, quando eu olhei pra ilha pelo binóculo, eu vi uma cena estranha.
- O que você viu? – pergunta Carol já com um tom de voz mais aflito.
- Eu vi centenas de pássaros saindo da ilha indo em direção ao leste.
- E o que tem demais nisso? Eles devem estar migrando.
- Você não entendeu, raciocína comigo, como centenas de pássaros saíriam de uma ilha para o leste? A única explicação é que algo ou alguém espantou aqueles pássaros.
- Pedro, por favor, porque toda essa preocupação, você não lembra que o Gabriel disse que a ilha é desabitada, não tem ninguém lá, e outra o pai do Gabriel é dono daquele lugar, não tem como ter alguém lá!
- Eu ainda acho que isso está muito estranho!
- Relaxa Pedro, vamos curtir, essa viagem vai ser boa para esfriar a cabeça, ficar perto da natureza, sem aquele ar urbano!
- Tá, tá vou tentar esquecer aquilo que vi e curtir!
- Isso ai, é assim que se diz, agora vamos lá beber.

Carol leva Pedro até dentro do barco e pega uma cerveja pra que ele esfrie a cabeça, Pedro sem pensar duas vezes pega a cerveja e começa a beber. No meio de toda a conversa, e risadas, Bruno desce as escadas e diz:

- AI GALERA, ESTAMOS CHEGANDO, subam aqui e vejam a ilha!

No mesmo instante todos começam a subir a escada, para ver a ilha, quando finalmente o barco para no pequeno caís que tem na ilha.

- MARUJOS CHEGAMOS AO NOSSO DESTINO, POR FAVOR DESÇAM E NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR SUAS COISAS E COMEÇAR A ARMAR AS BARRACAS, POIS JÁ ESTÁ ANOITECENDO. ARGHHHHHH! – grita Gabriel com um tom de voz de pirata.

Todos saem do barco se aliviando, por causa da viagem cansativa, que durou quase 5 horas, nesse instante Gabriel chama todos os homens.

- AI PEDRO, DIOGO, BRUNO E RAFAEL, vem cá vocês, vamos ter uma conversa rápida aqui. – grita Gabriel, chamando seus amigos para conversarem.
- Fala ai Gabriel? – Pergunta Diogo
- Olha antes de mais nada, preciso dizer que a gasolina do barco acabou, e estou sem sinalizadores.
- O QUE? E AGORA? COMO VAMOS VOLTAR? – pergunta Bruno aflito.
- Fiquem calmos, daqui 7 dias a gente da um jeito, eu vejo se consigo entrar em contato diretamente com meu pai, mas olha, não contem nada para as garotas, para que elas não fiquem preocupadas, Ok?
- Está bem. – concorda Pedro e os outros.

Logo em seguida, ao saírem do barco os garotos vem as garotas rindo e tentando montar as barracas, e é claro, eles vão rapidamente até elas para ajudá-las.

A noite seguia, as barracas já estavam todas prontas e a fogueira já estava acesa, Diogo decidiu que iria tocar uma música para todos cantarem, com seu violão, no qual ele toca muito bem.

- Ai galera, que tal cantar uma musiquinha em? – pergunta Diogo.
- Eba! Toca! – todos falam.
- Qual música? – pergunta Diogo
- Toca Anna Julia dos Los Hermanos. - diz Rafael
- Está bem – diz Diogo afinando o violão e se preparando para tocar.
- Quem te vê passar assim por mim. 
Não sabe o que é sofrer 
Ter que você assim, sempre tão linda 
Contemplar o sol no teu olhar, perder você no ar 
Na certeza de um amor me achar um Naadaa, 
Pois sem ter o teu carinho, 
eu me sinto sozinho 
eu me afogo em So-li-dão...
- OH ANNA JULIAAAAA! OH ANNA JULIAAAA... – todos começam a cantar.

Depois de cantarem toda a música e beberem um porre, todos vão dormir, cansados, pois já era de madrugada e todos estavam muito cansados pois a viagem tinha sido longa e já estavam bebendo desde que entraram no barco. Rafael apagou a fogueira e todos foram deitar em suas respectivas barracas.
Quando todos acordaram de manhã, e começaram a preparar o café da manhã, se depararam que Bruno e Gabriel tinham sumido, Pedro correu para avisar a todos, pois foi ele quem reparou no sumiço dos dois.


- GALERA! O BRUNO E O GABRIEL SUMIRAM!
- Acho melhor irmos procurá-los! – responde Carol.
- Então vamos, eles devem estar na floresta explorando! - diz Rafael.

Todos se separam em grupos de 3 para a busca dos dois, por toda a ilha começam a procurar, até que Carol e Rafael encontram Bruno morto, pendurado em uma árvore grande, com cortes em todo o corpo e sem as duas mãos e pés, com seu sangue escorrendo por todo o tronco da árvore, e um olhar de desespero em seu rosto, como se ele tivesse sido torturado antes de morrer. Carol assustada com aquela horrível cena de seu amigo, começa a correr em direção a praia, Rafael vendo o desespero de Carol corre atrás dela.

- Calma Carol, me espera! Precisamos encontrar os outros para avisar o ocorrido.
- Você não viu o que fizeram com o Bruno, Rafael? Tem alguém nessa ilha, e ainda pior é um psicopata desalmado, temos que sair daqui AGORA! – fala Carol chorando enquanto abraça Rafael.

Depois que Carol e Rafael encontraram Bruno morto, os dois decidem ir até o acampamento para avisar a todos. Ao chegarem lá, apenas Flávia e Ana estavam lá. Rapidamente, Carol abraça Ana chorando.



- O-ooo-oo-o- Bruu—bruu-brru-n—no, ele t-at-atta- morto!
- O QUE? – pergunta Flávia já aflita.
- O Bruno, ele está morto. – diz Rafael de cabeça baixa tentando esconder o choro.
- O QUE? COMO? – pergunta Ana, já chorando.
- Enquanto procurávamos ele na floresta, encontramos uma árvore vermelha, quando olhamos para cima, vimos que ele estava pendurado nela, sem os pés e as mãos, e com vários cortes por todo o corpo, e é claro que reparamos que a arvore não era vermelha, era o sangue dele, fora que a cara dele era de desespero, com certeza, ele foi torturado, e isso foi na noite passada.
- AI MEU DEUS! QUE HORRÍVEL, TEM ALGUM ASSASSINO NESSA ILHA! É MELHOR ESPERARMOS TODOS VOLTAREM PARA IRMOS EMBORA DISSO! - grita Ana em desespero.
- Então vamos esperar, e torcer para que eles voltem vivos e com o Gabriel. – responde Rafael.

Em meio toda aquela tristeza, Pedro e Amanda aparecem, os dois vendo o resto da turma chorando já ficaram imaginando que algo ruim tinha acontecido, então Pedro chega perto de Rafael e pergunta:

- O que aconteceu Rafael?
- O Bruno está morto, eu e Carol o encontramos pendurado em uma árvore a Norte daqui.
- Cara, você tá brincando comigo né? - diz Pedro aflito.
- Não Pedro, não estou, Bruno está morto, e pelo o que parece tem alguém nessa ilha, temos que sair daqui.
- Agora estamos fodidos então, o barco está sem gasolina cara, temos que encontrar o Gabriel urgentemente! - retruca Pedro.
- Isso que me preocupa, não podemos deixar as garotas aqui cara, é pedir pra morrer, e cadê o resto da turma também? Enquanto eles não voltarem não poderemos fazer nada! - diz Rafael.
- Só nos resta esperar até eles voltarem.

Enquanto esperavam Diogo e Raissa voltar Pedro decidi ir cortar alguns troncos para fazer uma fogueira, pois a noite já estava próxima. Amanda sua grande companheira decidi seguir seu marido para ajudá-lo a trazer os troncos.
Enquanto os dois estavam na floresta cortando troncos, Gabriel surgi do meio da floresta em frente ao acampamento, todo ensanguentado e com uma faca e um facão na mão. Rafael corre até Gabriel e pergunta:


- Cara o que houve? Porque você está todo ensanguentado?
Gabriel olha para Rafael e da um sorriso, apenas isso, não diz nada.
- Cara o que foi? Me responde, e larga essas facas, você pode se machucar com isso.

No mesmo momento Gabriel da um grito e ataca Rafael com sua faca, fazendo um corte em seu braço esquerdo. Rafael sem muito o que fazer caí no chão e começa a gritar de dor. Ana vendo seu amigo Gabriel corre até ele.

- GABRIEL PARAAAA! PORQUE VOCÊ ATACOU O RAFAEL!?
- Cala essa boca sua vadia, vocês não entendem, nós não deveriamos estar aqui, e agora eles vão matar a todos nós. – grita Gabriel apontando o facão no pescoço de Ana
- O que você está falando Gabriel? Eles quem? Quem vai nos matar? – pergunta Ana aflita.
- Os monstros negros, foram eles quem me deixaram assim, vocês não sabem o que eu tive que passar, eu fui torturado e tive que assistir a morte do meu melhor amigo, e por sorte eu consegui escapar, mais não estamos seguros aqui. Em breve eles virão atrás de nós para nos matar.
- Então vamos fugir dessa ilha de barco! – retruca Flávia!
- Não há como fugir, o barco está sem gasolina, e não tem nenhum comunicador.
- O QUE? COMO ASSIM E AGORA? ENTÃO, ESTAMOS PRESOS NESSA ILHA? VAMOS TER QUE FICAR AQUI E ESPERAR A NOSSA MORTE, TEMOS QUE ACHAR UM MEIO DE SAIR DAQUI! – grita Ana entrando em desespero.
- EU MANDEI VOCÊ CALAR A BOCA SUA VADIAZINHA DE MERDA! – grita Gabriel.
- Cara, o que você pretende fazer? Porque está agindo assim? – pergunta Rafael gemendo de dor.
- Depois do que eu vi, percebi que só a um modo de sair daqui sem que eles nos peguem!
- Que modo? – pergunta Ana.
- Matando todos vocês, assim pelo menos não irão sofrer igual eu.

No mesmo instante que Gabriel fala isso, ele levanta seu facão com toda sua força e atinge o centro da cabeça de Ana, fazendo com que sua cabeça parta em 2, espirrando sangue para todos os lados.

- NÃAAAAAAAAAAAAO! O QUE VOCÊ FEZ? VOCÊ ESTÁ LOUCO! – grita Rafael levantando e dando um soco em Gabriel que vai para trás.
- HAHAHAHAHAHAHA! Cala essa boca seu viadinho, você é o próximo!

Então Gabriel segue em direção a Rafael, com um olhar assustador, enquanto Carol e Flávia estavam chorando ao ver sua amiga morta.

- Vocês só estão complicando as coisas, me deixem matá-los, eu prometo que não vai doer! HAHAHAHAHAHAHAHA! – fala Gabriel se aproximando de Rafael.

No mesmo instante Pedro surge atrás de Gabriel, acertando seu machado no crânio de seu amigo, que cai duro no chão, com um sorriso maligno ainda em seu rosto.



- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! Não acredito no que eu fiz! Eu matei meu amigo, eu matei o Gabriel!
Rafael levanta, segurando seu braço que estava sangrando e fala:
- Você fez o certo Pedro, ele estava fora de si, e estava pronto para matar a todos nós.

Amanda corre até Pedro e abraça seu marido, que cai aos choros nos braços de sua esposa. Aquela triste cena já era demais para todos, 3 amigos mortos e um sentimento de culpa em seus corações, não lhes restava opções a não ser procurar um modo de sair daquele inferno.
Um assasino desconhecido causou duas mortes e Pedro queria de qualquer maneira matar quem fez aquilo com Gabriel e Bruno!

- Eu não quero saber de ir embora, daqui eu não saio até ver aquele assassino filho da puta morto! Eu juro! Farei aquele desgraçado sofrer! diz Pedro sedento por vingança.
- Pedro, você não vai fazer isso, aquele assassino é perigoso, ele matou Bruno e provavelmente irá vim atras de nós! – fala Amanda, tentando acalmar seu marido.
- Você não entende Amanda, eu tive que matar um dos meus melhores amigos, com minhas próprias mãos, aquele assassino merece sofrer, custe o que custar.

Enquanto os dois descutião, Carol cuidava da ferida de Rafael dentro de uma barraca, foi então que Rafael reparou:

- Mais espera aí, cadê o Diogo e a Raissa?

No mesmo momento Rafael escuta os gritos de Raissa do lado de fora da barraca, que vinha correndo do outro lado da praia:

- SOCORRO PESSOAAAAAAAAAAL! ELES PEGARAM O DIOGO! E ESTÃO ATRAS DE MIM!

No que ela diz isso, uma flecha atinge sua cabeça e a atravessando fazendo com que jorrasse uma grande quantidade de sangue no chão.

- RAISSAAAAAAAA! – grita Flávia ao ver sua amiga de longe caindo no chão!
- TEMOS QUE SAIR DAQUI AGORA! – grita Pedro.

Todos correm em direção a floresta, já que no momento era o único lugar seguro, pelo menos era isso o que eles pensavam.
Toda aquela série de mortes deixou todos do grupo desesperados, eles estavam perdidos, sem saber o que fazer, a unica coisa que pensavam era em escapar daquela ilha.

- Caralho! Não acredito meu, como isso pode estar acontecendo? Isso era pra ser uma viagem tranquila, não esse inferno! – fala Pedro chorando.
- Fica calmo, temos que pensar, deve ter algum modo de sair daqui. – fala Rafael
- Você está certo, eles não devem ter vindo aqui se teletransportando, devem ter um barco. – concorda Pedro. – Pensando agora, é melhor irmos onde tudo começou, onde Bruno está morto, a casa desse assassino deve estar perto daquele local.
- Mas pode ser perigoso, não conhecemos o assassino, e outra, ele capturou o Diogo. – fala Carol.
- A Rafaela também, esse assassino deve ter raptado ela também. – fala Rafael
- É verdade, ja tinha me esquecido que ela também tinha vindo. – responde Pedro soltando um sorriso sem graça.

Enquanto corriam até o local onde Bruno havia sido morto, Diogo acorda, sem saber aonde estava, era apenas um quarto em um breu só, com um barulho de gotas vindo próximas a parede, e de fora do quarto, podia-se ouvir gemidos de uma mulher, como se estiver sentindo uma dor tremenda.



- SOCORRO! ONDE EU ESTOU? QUE LUGAR É ESSE? – grita Diogo assustado.

De repente a porta do quarto onde Diogo está abre, um homem alto com uma roupa toda preta, cheia de sangue e um facão na mão surge.

- Cala a boca seu merdinha. – fala o homem, com um tom de voz grosso e assustador.
- Quem é você? – pergunta Diogo assustado.
- Quem sou eu? HAHAHA! Eu sou tudo! Sou o medo, sou a dor, sou o sofrimento, a sombra, seu maior medo, sou aquele que atinge seus piores pesadelos.
- Você não é humano, MONSTRO! O QUE É VOCÊ?
- HAHAHAHAAHAHAHAHA, mandei você parar de gritar! Quer ser torturado, assim como aquela sua amiguinha ali?
- O que? Você está torturando uma mulher! – Diogo levanta e corre até o homem, que chuta Diogo na barriga com seu coturno. – Seu desgraçado, me responde! Quem é você?
- Eu me chamo John, lembre-se desse nome, pois esse será o ultimo que você ira escutar. – Fala o homem indo até Diogo, que gemia de dor, por causa do chute.

O homem pega Diogo e o coloca no ombro e o leva até uma outra sala. Diogo que ainda estava meio zonzo, começou a observar a sala, que era assustadora, com várias ferramentas de tortura e muito sangue no chão. O homem colocou Diogo em uma mesa, e o amarrou nela, Diogo olhou para o lado e viu Rafaela, que estava toda cheia de sangue, chorando, e toda ferida.

- Rafaela! Ei Rafaela!
- Hã? O-oi? Di-o-o-o-go? – fala Rafaela, acordando.
- Sim sou eu! Ei aguenta firme ai, eu vou atirar a gente daqui.
- Não Diogo, vá você, pra mim já era, não tenho mais forças, estou morrendo, não aguento mais, ele me torturou e me estruprou, agora a única coisa que quero é ter uma morte em paz! – fala Rafaela, com uma voz suavê, já sabendo que sua hora estava chegando.

- CALEM A BOCA, NÃO DEIXEI VOCÊS CONVERSAREM! – No mesmo momento que o homem grita, uma mulher toda de preto entra na sala.
- AH! Querido! Trouxe para mim esse garoto? – diz a mulher, que tinha uma voz doce.
- SIM Querida, ele é todo seu, meu presente! – fala o homem, com uma voz cruel.
- AI, obrigado querido, e essa vadia? POSSO MATAR ELA?
- Não, deixa que eu faço isso, ela é minha presa!

O homem pega um facão bem grande que estava em cima de uma mesa ao lado de Rafaela, e começa a corta-lá.

- AHHHHHHHHHHH, NÃO, PARA! ME MATA LOGO, SEU CRETINO – grita Rafaela enquanto o homem corta sua perna, em pedaços.

- HAHAHA, está sentindo essa dor vadia? Você vai sofrer muito ainda, vou cortar você todinha! Vai ser o jantar dos animais da ilha! – Fala o homem com um olhar de prazer enquanto terminava de cortar o corpo de Rafaela

O Homem sem dó nenhuma corta a perna de Rafaela toda em pedaços, que ja estava morta, por causa da perde de sangue. Em alguns minutos, o que haviado restado de Rafaela era seu corpo todo mutilado, em uma sacola.

Diogo vendo aquela cena horrível chorava, até que ele olhou para cima e viu a mulher olhando para ele. O olho dela era azul, bem claro, e hipnotizante. Ela começa a tirar sua touca, tinha um rosto lindo, era ruiva e com várias sardas no rosto.

- Como uma mulher tão linda, pode ser tão cruel? – pergunta Diogo, ainda chorando com a cena horrível da morte de sua amiga.
- Ah meu bem, obrigado, mais você não vai me achar bonita quando eu arrancar essa sua lingua!
No mesmo momento a mulher pega uma faca na mesa e puxa a língua de Diogo, quando ela vai corta, Diogo se debate, fazendo com que a mulher cortasse seu nariz. Diogo começa a gritar de dor.
- HAHAHAHAHA QUERIDA, FAZ ESSE VERME CALAR A BOCA! AGORA DEIXA EU SAIR  DEIXAR OS DOIS A SÓS, aproveitem!
- AHAHAHAHAHA, obrigado querido! Agora queridinho vamos brincar um pouco! – fala a mulher com um olhar maligno.

Enquanto Diogo era torturado, seus amigos corriam na floresta em direção ao local onde estava o corpo de Bruno. Ao chegarem a árvore vermelha, viram que o corpo de Bruno não estava mais lá, e não havia vestígios, apenas o sangue na árvore.

- Cadê o corpo dele? – fala Pedro olhando para a árvore.
- Era para estar aqui! Alguém tirou daqui! – fala Carol

No mesmo momento todos começam a ouvir uma voz de uma criança, pareciar estar cantando, era uma voz de criança, mais muito tranquila, cantando uma canção de ninar:


- Vem cá, Bitu! Vem cá, Bitu! Vem cá, meu bem, vem cá! Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! Tenho medo de apanhar. - uma voz de criança cantava

Todos olham para trás, vem um menino todo de preto, com um machado na mão.

- Hihihihihhihi! Vocês querem brincar? – fala o menino
- Ei menino, você não devia estar aqui, e por que está com esse machado na mão? Você vai acabar de machucando! – Fala Flávia indo para perto do menino

O garoto solta um sorriso, e começa a mexer seu braço pegando uma faca em seu bolso. Quando Pedro grita:

- NÃO FLÁVIA! SE AFASTA DELE AGORA!

Flávia ao ver a faca na mão do menino corre de volta ao grupo, quando o menino arremessa sua faca em direção a ela, que consegue desviar, mais apesar de Flávia conseguir desviar, a faca acaba atingindo Carol, no canto direito de sua barriga.

- HAHAHA, errei essa vadia da frente mais teve um bônus! Acertei a outra!

O menino corre até Flávia que ao virar para ver o garoto, leva um golpe de machado arracando suas 2 pernas.

- AHHHHH, seu putinho você arrancou minhas duas pernas! – Caí Flávia que grita para o garoto, como se não tivesse doído, perder suas pernas.
- Cala a boca sua puta! – O garoto da outra machadada em Flávia arrancando sua cabeça.
- AHHHHH SEU FILHO DA PUTINHA! VOCÊ MATOU A FLÁVIA, AGORA EU IREI MATA-LO! - grita Pedro correndo até o garoto.
- Acho melhor eu sair daqui HIHIHI!

O garoto começa a correr deixando Pedro para trás, o despistando. Enquanto Pedro voltava, o resto da turma estava todo em um canto chorando, pela horrível perda.

- AHHHHH CARA! Não acredito, a Flávia! O que aquele garoto quer da gente? Matando nossos amigos! – fala Rafael chorando – E você Carol? temos que tirar essa faca daí, se não você vai ter uma emorragia interna.

Carol abraça Rafael e diz:

- Eu estou bem Rafael! Só quero sair desse inferno, não aguento mais! Quantos amigos mais iremos perder? Temos que fugir daqui! – diz Carol chorando.
 - Calma Carol, a gente vai conseguir sair dessa, temos que ser fortes, agora me deixa tirar essa faca daí e fazer um curativo. – fala Amanda tentando acalmar Carol.
- Está bem, sorte que não foi em nenhuma parte vital, se não eu não estaria me aguentando de dor aqui.

Amanda tira a faca do abdômen de Carol e faz um curativo com um pedaço de sua camisa. Pedro voltava, sem sucesso em sua captura ao garoto misterioso, e triste pela morte de Flávia, que Pedro decidiu dar um enterro digno, ele e Rafael cavaram um túmulo para Flávia, e colocaram seu corpo mutilado nele. Todos rezaram e decidiram que iriam encontrar Rafaela e Diogo.

- Agora temos que encontrar o lugar onde Rafaela e Diogo estão, não importa se estejam mortos ou vivos, precisamos saber o que aconteceu com eles! – diz Pedro determinado a encontrar seus amigos.

Já era de noite, a busca por seus amigos ainda estava em vão, mais Pedro, Rafael, Carol e Amanda, não paravam por um segundo, eles queriam encontrar seus amigos, vivos ou mortos, e também um jeito de sair daquela ilha.

- Ei o que é aquela fumaça ali! – Diz Rafael apontando para a fumaça
- Uma casa, deve ser lá que eles estão! Vamos até lá! – diz Pedro feliz por achar uma pista para a sua vingança

Os quatro começam a correr em direção a casa, não se importando com o perigo que podia haver lá, só queriam sair daquele lugar! Quando de repente eles vem a sua frente o mesmo garoto, só que dessa vez ele estava com uma menina.


- Você de novo garoto? E está acompanhado? Irei matar vocês dois, pela Flávia!
- Hihihihi, viu irmã? Falei para você que eles eram legais, querem brincar de pega-pega com nós.
- Não Allan, ele quer nos matar, por isso falei pra você matar todos eles, mais você é um medroso!
- Cala a boca, o grandão ali veio que nem um touro para cima de mim, tive que correr!
- Deixa eu mostrar como faz! – fala a garota, que prepara seu arco para atirar

Pedro chega até os dois e os empurra, que acabam caindo no chão, quando Pedro vai dar uma machadada em Allan, a garota pega uma faca e perfura o pé de Pedro, que caí no chão.

- Viu Allan? É assim que se faz, você é um frouxo mesmo. – fala a garota para seu irmão. – Agora você vai me pagar por ter me derrubado moço.

A garota pega e atira sua Flecha em Amanda, bem no coração, que caí no chão morta.

- NÃAAAAAAO! VOCÊ MATOU MINHA ESPOSA, VOCÊ ME PAGA! – Pedro levanta furioso e dá uma machadada no braço da garota, o arrancando.

- Maldito você arrancou os braços da minha irmã, agora você vai sofrer! – fala Allan, indo para cima de Pedro

No mesmo instante John e sua esposa, pais dos garotos aparecem dando uma pancada na cabeça de Rafael e Carol. Que desmaiam no mesmo momento. Allan, dava vários socos no rosto de Pedro, que acabou desmaiando quando o garoto deu uma cotovelada.

- Muito bem meu garoto, agora me ajuda a levar esses vermes para casa, vamos ter uma bela diversão amanhã. – diz John carregando Rafael e Carol.

Enquanto John e Allan levavam Pedro, Carol e Rafael até a casa, a mulher misteriosa, ia até a garota, que estava chorando no chão por perder seus braços.

- Que decepção em Bárbara, você deixou aquele lixo fazer isso com você?
- Mãe, desculpa eu o subestimei, agora por favor me ajuda, não me deixa aqui!
- HAHAHAHA! Você é uma inutil, vadiazinha, sofri 9 meses pra dar a luz a um lixo como você? Não merece meu perdão, você vai morrer aqui! – diz a mulher com um olhar assustador.
- NÃAAAAAAAO MÃEEEEEEE, TENHA PIEDADE, EU SOU SUA FILHA!
- Tarde demais – a mulher pega uma faca e enfia bem no crânio de Bárbara. - Agora deixa eu limpar essa bagunça que esses dois fizeram!


Ela pega e começa a arrastar o corpo de sua filha até a casa, e o joga em seu porão. Enquanto seu marido e seu Filho levava Pedro, Carol e Rafael até o quarto escuro da casa.

15 de Fevereiro de 2008


Já era de manhã Carol, Pedro e Rafael estavam amordaçados dentro de um quarto totalmente escuro, Rafael acorda, e vê que suas mãos e sua boca estavam amarradas e começa a entrar em desespero, tentando gritar por socorro, o que era em vão. Quando no fundo começa a ouvir uma voz, que vinha de outra sala.

- O que você acha que devemos fazer com eles Vicky? – fala John.
- Vamos torturar todos, igual aquele ali no canto.
- EBAAA, MÃEE! Posso torturar um também? – Fala Allan animado.
- CLARO QUE PODE MEU QUERIDO. -  diz Vicky.
- Eu quero torturar aquele grandão lá que matou a mana. – Fala Allan com um tom de voz cruel.

Rafael começa a imaginar o que havia acontecido com Diogo e Rafaela, imaginando que os dois tinham sido torturados, como dizia aquela família cruel. Rafael então decidi, que iria tentar se soltar, custe o que custar, seu desejo por viver era maior, e o nó nas mãos não estava tão forte. Se contorcendo todo por vários minutos, Rafael consegue ter sucesso ao retirar a corda da mão, que doía muito e tirando o pano que o impedia de falar.

- Psiiu, Carol, está me ouvindo? – Fala Rafael cochichando.
- Uhuuum. – Fala Carol
- Espera ai que vou soltar você, mais não grita, os assassinos estão ali fora, e me parece que tem algum amigo nosso vivo lá fora.

Rafael tenta chegar perto de Carol naquele breu, e começa a retirar o nó em sua mão. Quando percebeu que não ouvia a voz de Pedro, achou estranho, pensou que ele estava apenas dormindo.

- Ei! Pedroo! Tá aí? – Pergunta Rafael cochichando.
- UUUUUUH HUUU MMMMMMM UHUHUHUHMMMM – geme Pedro, tentando falar.
- Ufa, você está aí, calma ai que já vou tirar essa corda da sua mão.

Rafael chega até Pedro e começa a tentar desamarrar a corda que prendia Pedro, quando Carol pergunta:

- Onde estamos?
- Não sei, mais deve ser aquela casa pouco antes de sermos atacados por aquele garoto. – fala Rafael tirando a corda da mão de Pedro

No mesmo momento Pedro levanta e começa a gritar e chorar pela perda de sua esposa.

- AHHHHHHHHHHH, NÃO ACREEEEDITOOOOOOOOOOO, MINHA QUERIDA ESPOSAAAAA ELA ESTÁ MORTAAAAAAAA! AHHHHHHHHHH! VOOOOU MATAR AQUELES DESGRAÇADOS! ELES PAGAM CUSTE O QUE CUSTAR, EU JUROOOOOO!
- Xiiiu! Pedro se acalma, eu sei que não é fácil pra você, não está sendo fácil pra nenhum de nós, mais temos que manter a calma e achar um jeito de sair daqui. – Fala Rafael tentando acalmar Pedro.

No mesmo momento Carol abraça Pedro, que retribui chorando muito. Naquele silêncio e escuridão, Rafael repara que as vozes de fora da sala havia parado, pensando que talvez eles estivessem escutado ou saído dali.

- Ei Carol! Tá ouvindo alguma coisa?
- Não, por que?
- É perfeito, eles devem ter saído dali, nossa chance de escapar!
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Muito Inteligente garoto, mais você acha mesmo que vai escapar daqui? Acha mesmo? Não há como sair daqui, pois vocês morreram aqui e hoje! – fala John abrindo a porta indo em direção a Pedro e Carol
- O que você quer de nós seu psicopata! - diz Rafael aflito.
- O que eu quero? Eu quero o sangue de vocês! Nosso mestre quer o sangue de vocês! Todos queremos seus sangues! O seu sofrimento é nossa diversão! Agora se me dá licença vou pegar esses dois aqui que eles serão os primeiros a torturarmos!
- NÃO VOCÊ NÃO VAI TORTURAR MEUS AMIGOS! – fala Rafael indo em direção a John.
- Sim ele vai sim, agora fica quieto aí. – fala Vicky jogando uma faca no pé de Rafael, que caí no chão.
- SUA VADIA! Você acertou meu pé! – fala Rafael gritando de dor, tentando tirar a faca de seu pé.
- O QUE VOCÊ FALOU? – fala Vicky olhando para Rafael com um olhar assustador.
- VADIA! – fala Rafael ainda no chão tirando a faca de seu pé.
- AGORA EU VOU CALAR ESSE ESTRUME! – grita Vicky indo até Rafael com um facão na mão.
- Não tenho medo de você sua vadia!

Vicky caí em fúria, que olhava para ela rindo, como se debochasse de sua cara, o ódio de Vicky aumentava:

- Você vai ver agora garoto! Vou arrancar essa sua querida mão! Você vai sofrer agora! – Vicky levanta seu facão e começa a levar sua mão até o braço de Rafael que tenta se esquivar, mas acaba sendo em vão.

Rafael perde uma de suas mãos e começa a gritar de dor, por causa da quantidade de sangue que saía.

- HAHAHA! Isso querida, agora vem cá que depois você mata esse verme! - fala John, enquanto arrasta Carol e Pedro, que ficam de debatendo, tentando escapar.

Os dois saem da sala deixando Rafael lá sozinho gritando de dor e sangrando por perder sua mão. Rafael gemendo de dor, começou a pensar: "Tenho que parar esse sangramento se não eu vou morrer aqui de hemorragia."

Rafael começa a tirar sua camisa, e amarra no toco de seu braço para parar o sangramento. Quando começou a ouvir gemidos do lado de fora do quarto em que estava.


- AHHHHH! Para seu moleque filho da puta! – Fala Pedro

Pedro e Carol estavam amarrados na mesa, e Allan aproveitava aquilo para torturar Pedro.

- HIHIHIHIHIHI! Vou matar você grandão! – vala Allan olhando para Pedro com um olhar assustador. 
- Não se preocupe com isso cara! Daí você não sai não! – fala Allan, pegando uma tesoura na mesa.
- O que você vai fazer com essa tesoura seu pestinha? - diz Pedro assustado.
- Vou cortar as partes que não prestam do seu corpo. – fala Allan que começa a cortar os dedos do pé de Pedro.
- AHHHHHHH Caralho, isso dói seu Filho da Puta.
- Pedro aguenta firme, a gente vai conseguir escapar daqui. – fala Carol vendo seu amigo sendo torturado.

Carol começa a observar a sala enquanto estava amarrada na mesa, e vê Diogo caído no chão em um 
canto. Estava to ensanguentado e sem suas orelhas, mas parecia estar vivo ainda.

- DIOOOGO! DIOGO! – Grita Carol.
- Cala boca sua puta, você está me atrapalhando, não está vendo que estou tirando o lixo do corpo desse verme aqui!? - diz Allan com um tom raivoso.

Diogo, não se mexia nem nada, mais ainda respirava, provavelmente estava muito ferido, então Carol decidiu parar de chama-lo vendo que era em vão.

- UFAA! Terminei, agora seu pé ficou bonito, mais ainda falta as mãos, vamos arrancar esses dedos podres daí! – Fala Allan já com a tesoura nos dedos da mão esquerda de Pedro.
- AHHHHHHH ISSO DÓI SEU MERDINHA!
- Porque você não cala a boca, que daí para de doer HEHE.
- PEDROOO, AGUENTA AI, NÃO SE RENDA! VOCÊ É FORTE CONSEGUE AGUENTAR ISSO!

 Toda aquela dor que Pedro sentia, deixou Carol triste, pois não podia fazer nada para impedir aquilo que estava acontecendo. Carol fechou os olhos e começou a rezar, era a única coisa que lhe restava fazer, REZAR.

- AHHHHHHHHHH! Para! NÃO AGUENTO MAIS!
- Calma já estou acabando! HAHAHAHAHAHAHA, só falta a orelha. – fala Allan colocando a tesoura em uma orelha.

Allan corta a orelha direita de Pedro, e vai em em direção a orelha esquerda, quando é surpreendido por Diogo, que o acerta na cabeça com uma marreta.

- DIOGOO! Graças a Deus cara, você ta vivo! – fala Pedro feliz por ver seu amigo.
- Xiiiiiiiiiiiiiiu! Eles vão nos ouvir, deixa eu desamarrar vocês agora.

Diogo desamarra Carol e Pedro, e vai carregando Pedro em direção a porta.

- Diogo, espera! Falta o Rafael! – fala Carol.
- Dessa vez ele vai ter aguentar um pouco mais Carol, se não sairmos daqui agora, iremos morrer, ele com certeza vai aguentar até buscarmos ajuda.
- NÃO PODEMOS DEIXA-LO AQUI! – grita Carol.
- Escuta aqui garota! Esperei essa oportunidade desde ontem! Não vou desperdiçar, temos que sair daqui, depois voltamos buscar ele! – fala Diogo com um olhar cansado.
- Certo, vamos então!

Diogo, Pedro e Carol pulam uma janela que tinha em um corredor próximo a sala da tortura, e vão em direção a floresta, quando escutam um barulho de um helicóptero.


- Estão escutando esse barulho? – pergunta Diogo.
- Que barulho, esqueceu que me arrancaram uma orelha! – fala Pedro sendo irônico
- Cala a boca Pedro, isso são horas de fazer piadinhas!? Estou falando sério, parece ser um helicóptero, está ouvindo também Carol? - pergunta Diogo.
- Sim, e parece estar vindo do Norte! - responde Carol, apontado para onde vinha o barulho.
- Vamos averiguar então! – fala Pedro.

Os três decidem ir ver o que era o barulho, enquanto na casa Allan acorda.

- Ai minha cabeça, está doendo pra caralho! – Fala Allan com a mão na cabeça. – Eita! Cadê aqueles dois! Merda! Melhor eu ir avisar o papai que eles fugiram!

Allan corre até a cozinha da casa onde seus pais estavam sentados na mesa e fala ofegante.

- Pai! Pai! Eles fugiram!
- O que você disse? – fala John levantando furioso.
- Aquele cara que a mamãe torturou me bateu na cabeça e pegou os outros dois e fugiram!
- Viu querida? O que falei? Era pra você ter matado aquele puto! Agora vamos ter que ir caça-los! – Fala John olhando para Vicky com raiva.
- Calma querido, agora o jogo ficou ainda melhor! Vamos caçar eles então! HAHA! – Fala Vicky com o seu olhar assustador.
- Você não entendeu mulher burra! O Chefe está na ilha, e se ele ver que eles ainda estão vivos irá nos matar! – fala John com sua voz grossa num tom de medo.
- Então o que estamos esperando querido, vamos buscar esses pestinhas!
- Escuta Allan, fique de olho naquele quarto que está aquele moleque, não deixe ele escapar, nós já voltamos! – fala John entregando uma pistola na mão de seu filho.
- Pode deixar pai! Se ele sair de lá, meto bala nele!

Enquanto Allan ficava de guarda cuidando do quarto onde Rafael estava, Vicky e John iam em direção a floresta a procura dos três em desespero. Enquanto Pedro, Diogo e Carol se aproximavam do helicóptero reparam que havia dois homens armados, mas mesmo assim se aproximaram.

- Espera nos ajude! – fala Diogo se mostrando aos homens armados
- Alto! Quem vem aí?
- Somos apenas turistas, fomos atacados por psicopatas, eles estão atrás de nós, por favor nos ajude! – diz Carol chorando.
- Ouviu chefe, são eles! – fala o homem olhando para dentro do helicóptero.
- HAHAHAHAHAHA! Ainda estão vivos? Quem diria, são mais durões do que imaginei, se bem que aqueles imprestáveis não são de nada mesmo. – Fala um homem de terno saindo de dentro do helicóptero falando com um tom irônico.


- Paulo!? – Falam os três surpresos.
- Olha vocês se lembram de mim?
- Claro que sim o magnata pai do Gabriel! O que faz aqui? E o que você quis dizer com “aqueles imprestáveis”? – fala Diogo um pouco desconfiado.
- Hora essa, vocês não vieram parar nessa ilha de férias, por acaso garotos!
- O que você quer dizer com isso?
- Isso é um jogo, e vocês são vítimas desse jogo! Meu filho, eu e aquela família, todos nós estamos jogando com vocês desde o início!
- O QUE? UM JOGO? E O GABRIEL ESTÁ NO MEIO DISSO? NÃO ACREDITO NISSO! Fala Diogo
- Acreditem se quiserem, mais podem ficar tranquilos, pois daqui vocês não saem, vão morrer aqui mesmo.
- AHHHHHHHH! ISSO É IMPOSSÍVEL, AQUELE DESGRAÇADO DO GABRIEL, ENTÃO É POR ISSO QUE ELE QUERIA NOS MATAR! – Fala Pedro,
- Sim, e vejo que vocês mataram meu filho, agora vocês vão sofrer mais ainda, porque me deixaram furioso! – Fala Paulo tirando uma arma da cintura.
- Ai meu Deus, não estou acreditando nisso! É demais pra mim, uma família de psicopatas que fingiam ser nossos amigos! – Fala Carol caindo no chão e chorando.

No mesmo momento Paulo aponta a arma em Pedro e atira, acertando na cabeça dele, o matando.

- AHHHHHHHH! MERDA! ELE MATOU O PEDRO! SEU CRETINO SEM CORAÇÃO! VAI NOS PAGAR! – Fala Diogo indo em direção a Paulo.
- Agora não Diogo! Vamos sair daqui! – Fala Carol puxando Diogo pelos braços.


Os dois começam a correr para a floresta, sem saber o que fazer, afinal estavam cercados de psicopatas.

Toda aquela chacina deixou Carol e Diogo desesperados, não sabiam mais o que fazer, estavam já quase conformados, apenas esperando a morte.

- AHHHH! Não acredito, vamos morrer aqui, nesse fim de mundo e ninguém ficará sabendo, já estou me conformando e esperando a morte. – Fala Diogo enquanto corre.
- Não me diga isso Diogo! Eu ainda quero viver! Não quero ter um fim nesse lugar horrível, temos que dar um jeito de sairmos daqui, vamos voltar a cabana e resgatar o Rafael.
- Você tem razão, ainda há uma forma de sairmos daqui, mais precisamos buscar o Rafael antes. - diz Diogo ofegante.
- Já tem um plano? - pergunta Carol.
- Claro que sim, eu já te explico, vamos rápido para aquele cabana.
- Está bem.

Carol e Diogo seguem em direção a cabana, ao chegarem lá, Diogo começa a explicar a Carol o plano que tinha em mente.

- Então Carol o plano é o seguinte, mais antes de mais nada você vai ter que ser corajosa, pois a gente vai ter que se expor pra esses assassinos.
- Tá eu serei corajosa, pode falar.
- Como você é menorzinha é mais fácil pra você entrar na casa sem ser vista, então o plano é você entrar lá e averiguar se os pais do garoto estão lá, se eles não tiverem pegue essa pedra, e jogue por aquela janela ali! – Diogo aponta para a Janela perto da porta. – Em seguida eu entrarei pra enfrentar aquele capetinha, que se eu estou certo deve ainda estar vivo, e protegendo o local onde Rafael está.
- Tá mais e se eles tiverem lá e me verem?
- Você corre pra fora assim eu pelo menos poderei tentar acertar o grandão, a mulher é o menor dos nossos problemas, mais eu tenho quase certeza de que eles saíram atrás de nós.
- Está bem, estou confiando em você Diogo! Essa talvez seja a nossa única chance de fugir desse inferno!
- Pode deixar Carol, estarei aqui esperando seu sinal, iremos acabar com um dos assassinos agora!

Carol entra sorrateiramente dentro da casa, e anda pelos cantos percebendo que não havia ninguém ali, foi a até a mesa e pegou uma faca que estava em cima, e voltou até perto da janela, onde jogou uma pedra para sinalizar Diogo.

- Psiu, pode vim! – cochicha Carol.

Diogo entra na casa, e os dois em meio aquele monte de sinais um para o outro, para não fazerem barulho, vão em direção ao corredor, onde estava a sala de tortura. A sala estava vazia e a porta onde Rafael estava estava trancada, até que os dois escutam uma voz atras deles:

- Estão de volta? Vamos brincar de lutinha agora então? – Fala Allan

Os dois viram para atrás e no mesmo momento Allan ja está levando seu facão em direção aos dois, que desviam rapidamente com um reflexo rápido. Diogo sem pensar muito avança pra cima do garoto, pulando em cima dele, que acaba sendo ferido pelo facão infincado em seu abdomêm, mais tem sucesso ao conseguir perfurar o coração de Allan com a faca que Carol lhe deu.


- Moleque lazarento, conseguiu me ferir ainda assim! E ainda morre rindo esse psicopata!

Diogo cai ao lado do garoto que estava morto com a faca em seu peito e um sorriso no rosto. Carol vendo o ferimento de seu amigo, vai até ele para socorre-lo.

- Diogo, olha o que ele fez, ele te feriu. – fala Carol colocando a mão perto do local onde o facão estava enfincado.
- Não tire, só irá piorar as coisas, eu já estou no fim, o importante é que eu consegui ao menos matar um desses psicopatas, e espero que você e o Rafael consigam escapar desse lugar. – Diogo começa a cuspir sangue e mesmo assim solta um último sorriso – Obrigado por ser minha amiga.

Carol começa a chorar vendo que seu amigo morre ao seu lado e não pode fazer nada para ajuda-lo, a tristeza e o ódio consumiam Carol.

- Eles vão me pagar, custe o que custar eu e Rafael sairemos daqui, nem que eu tenha que matar um exército de psicopatas eu vou sair daqui!

Carol pega a faca que estava no peito de Allan e a chave em seu bolso e vai em direção a porta, ao abri-la vê Rafael caído no chão, estava sem um braço, e com parte da camisa cortada cheia para estacar o sangramento no braço.

- Rafael! Ei! Rafael! Está bem?
- Hã? Carol? Ainda está viva?
- O que houve com você?
- Aquela mulher vadia arrancou uma mão minha.
- Vêm, vamos até a cozinha, vamos cauterizar essa mão, assim pelo menos você não tem uma hemorragia.
- Está bem vamos logo, sinto como se estivesse vazio por dentro, sem sangue, foi dificil manter esses panos aqui. Mais por sorte a dor parou.
- Sim, agora vem. – Carol coloca Rafael em seu ombro e o leva até a cozinha.
- Ahhhhhh, Diogo está morto? – Fala Rafael ao ver seu amigo morto em um canto do corredor.
- Sim, ele se sacrificou para me salvar, agora vem, não podemos demorar muito, logo aqueles dois brutamontes estarão aqui de novo.
- Você diz aquele cara grandão e a mulher bonita locona?
- Sim, agora xiu.

Carol pega o braço de Rafael e o estica levando até o fogão onde o acende e começa a cauterizar a ferida. Rafael se segurava pra não gritar, pois a dor era grande demais.

- Não grita, aguenta firme, já estou acabando.
- Vai logo Carol, isso dói pra caralho! – fala Rafael de debatendo pra não gritar de dor.
- Pronto, acabei. Agora pega, toma um gole dessa água, pra hidratar.
- Esta bem, mais ainda está doendo pra caralho.
- Você esperava o que? Não temos remédio pra anestesiar você aqui, estamos em uma selva seu tonto, agora pega essa faca, precisamos de armas pra nos defender.
- Está bem, vamos aonde agora?
- À praia, precisamos ver se no barco tem alguma arma de fogo, armas branca não são mais tão úteis, eles tem armas.
- Eles quem? O que está acontecendo Carol?  Porque você está tão séria? E cadê o Pedro também, ele morreu também?
- Bom Rafael, é uma longa história, vou apenas resumir a você: Enquanto você estava lá no quarto, eu e Pedro fomos levados até a sala de tortura, o Pedro foi torturado, mais o Diogo ajudou a gente a escapar, tivemos que fugir e deixar você, mas logo voltariamos,  então enquanto corríamos na floresta, ouvimos um helicóptero, fomos até ele para ver se era alguém que ia nos ajudar, mais na verdade era o pai do Gabriel.
- E o que que tem? Ele ajudou vocês?
- Não, ele quem fez isso conosco, ele é um psicopata que tem brincado com a gente desde o começo, omGabriel é da mesma laia dele e aquela família foi contratada por ele para matar a todos nós, e agora ele está atrás da gente.
- Meu Deus que terrível, vamos logo então até aquele barco.

Carol e Rafael saem correndo da casa em direção a praia, o mais rápido que podem correr, o desespero era óbvio em suas faces e a esperança, estava a flor da pele.

- Corre Rafael! Temos que ir mais rápido!
- Calma mulher, estou sem um braço e tá dolorido pra caramba, está difícil correr assim!

A pressa de Carol e o desespero de Rafael, deram esperanças, até os dois chegarem a praia e encontrar o acampamento onde estavam, tudo do mesmo jeito como havia ficado quando tiveram que sair de lá a dois dias, inclusive os corpos de seus amigos que morreram ali, Gabriel, Raíssa e Ana. Carol corre até o barco para revirar, ver se encontra alguma arma, enquanto Rafael olhava dentro das barracas ver se encontra qualquer coisa útil. Quando Rafael repara que dois homens armados se aproximam do local, então ele decidiu ficar em silêncio, mas com sua faca na mão.

- O que estamos fazendo aqui cara? – Fala um dos homens.
- Só procurando aqueles dois, eles podem estar aqui.

No mesmo momento Carol sai do barco, vendo os dois homens ali, ela aponta a arma e atira em um dos dois que estavam distraído, e no mesmo momento Rafael corre até o outro e corta sua garganta.

- Conseguiu encontrar uma arma é!?
- Pra nossa sorte, senão eles teriam me matado aqui agora. Aproveita e vamos pegar essas armas deles.
- Tudo bem, agora onde vamos?
- HAHAHAAHAHAHAHAHAHAHA, vocês não vão a lugar algum! Isso acaba aqui! – Fala John saindo do meio da floresta.
- Não se aproxime seu brutamonte, ou eu atiro! – Fala Carol apontando a arma em John.
- Não tenho medo dessa sua arma,sua vadia. - fala John com raiva.

No mesmo instante uma flecha atinge a mão de Carol, fazendo com que ela derrube sua arma no chão. Então John corre até Rafael e acerta um chute em sua barriga que cai no chão.

- HAHAHA, dois merdinhas que insistem em ficarem vivos, mais isso vai acabar agora, já estou cansado de vocês dois!

Depois que John fala, Vicky aparece trás de uma árvore com arco, preparando para atirar.

- Mata eles querido. Quero ver sangue! – Fala vicky com um olhar assustador
- Deixa comigo querida. – John levanta seu coturno preparando para esmagar a cabeça de Rafael, que pega sua faca e enfinca no pé de John.
- Ahhhh! Caralho você esfaqueou meu pé seu bostinha! – Fala John, que no mesmo momento leva um tiro na cabeça de Rafael.
- Ufa! Ainda bem que essa arma estava aqui do lado, agora é sua vez ruivinha demoníaca. – Fala Rafael que atira na cabeça de Vicky, que acaba soltando uma flecha que vai em direção a Carol.

A Flecha que soltou do arco de Vicky acaba acertando o mesmo lugar que havia sido acertado mais cedo uma faca. Carol caí no chão e começa a gritar de dor.

- AHHHHHH! BEM ONDE AQUELE GAROTO TINHA ACERTADO A FACA!
- Calma ai Carol, vamos andando, agora não posso ajudar a tirar essa flecha, vai ter que aguentar até chegarmos no helicóptero, e falando nisso em que direção está ele?
- Ai, está bem, eu acho que consigo aguentar, ele está naquela direção! – Aponta Carol para o Nordeste.

Levando Carol no ombro, Rafael segue em direção ao helicóptero, e claro pronto para encarar o pai de Gabriel. Os dois seguiam para nordeste com Carol ferida, Rafael tirava forças da onde nem ele mesmo mais acreditava haver forças, sua vontade de salvá-la era grande.

- Rafael! Para um pouco, você está exausto, você precisa descansar.
- Não posso descansar até que você esteja segura, não vou desistir!
- NÃO RAFAEL! POR FAVOR PARE AQUI! VOCÊ PRECISA DESCANSAR! Ainda está muito longe e você não está mais nem aguentando ficar em pé.
- Está bem, apenas alguns minutinhos só porque você está pedindo.
- Obrigado, agora eu preciso lhe dizer uma coisa antes de continuarmos.
- Pode falar Carol, estou ouvindo.
- Obrigado, por tudo, obrigado por me ajuda, eu te amo.
- O-o que...? Você me ama?
- Sim, eu te amo! – Carol poem suas mãos no rosto de Rafael e o beija.

Depois daquele beijo, Rafael se sentiu forte, seu sentimento por Carol também era grande, mais aquele não era o momento que Rafael tinha a coragem de expressá-lo.

- Porque você fez isso? – Pergunta Rafael.
- Por que essa talvez seja a ultima chance de lhe dizer o que eu sinto e também de me expressar com você.
- Obrigado Carol, isso me fez se sentir melhor, agora podemos prosseguir?
- Esta bem, vamos.

Rafael e Carol seguem para perto do helicóptero, com cuidado para que ninguém os visse.


- Não tem ninguém lá, quer ir mais perto? – Pergunta Rafael.
- Ok, mais com cuidado.

Os dois começam a se aproximar mais, por meio das árvores e acabaram reparando que não havia ninguém ali, estava vazio. Os dois começam a chegar perto do helicóptero, quando escutam um ruido atrás deles.

- Onde o casalzinho pensa que vai? – Fala Paulo apontando uma arma pra eles.
- Paulo! Seu psicopata, nos deixe em paz! – fala Rafael.
- Não mesmo, vocês são minhas caças, e agora a brincadeira acabou. – Paulo atira com sua arma, que ia acertar Carol, que é salva por Rafael que entra na frente e arranja forças para ir até Paulo.
- SEU FILHO DA PUTA, VOCÊ NÃO MATARÁ MAIS NINGUÉM, ACABOU EU VOU LHE MATAR! – Fala Rafael que pula em cima de Paulo.
- RAFAEL! CUIDADO! – Grita Carol.

Rafael começa a soquear Paulo com seu único braço inteiro, deixando Paulo com o rosto todo sangrando, que acaba cansando e caí em cima de Paulo.

- Ah seu merda, você deformou meu rosto! – Paulo pega a sua arma e dá outro tiro em Rafael, acertando em sua barriga.
- AHHHHHHH! SAI DE PERTO DO RAFAEL SEU BRUTAMONTE! – Fala Carol que corre até os dois e tira Rafael de cima de Paulo, que levanta dando soco em Carol.

- Você também vai morrer vadia! – fala Paulo, que no mesmo momento leva uma facada no tendão de Rafael que ainda estava vivo.

Carol vendo Paulo caído pega a uma pedra que estava do seu lado e começa a bater com a pedra na cabeça de Paulo, que acaba tendo sua cabeça esmagada pela pedra.

- AHHHHHHHHHHH NÃOOOOOOOO! Rafael! Aguenta firme meu querido.
- (Coff)... (Coff)... – Cospe Rafael soltando sangue de sua boca.
- Aguenta firme Rafael, acabou, eu matei ele. Agora é só aguentar.
- Não.. Carol... Já era... Estou no meu fim... Hahaha... Mais valeu a pena... pelo menos vou morrer feliz em saber... Que você... (Coff)... Me ama... Mais saiba... (Coff)... (Coff)... EU... T-T-T-E... A-A-A-A-M-M-O.... – Fala Rafael que vira o rosto já morto.
- AHHHHHHHHHHHH! Não por favor, Rafael, não! Por favor! Eu também te amo! Volta AHHHHHHHHHH! – Grita Carol em desespero beijando Rafael, tentando faze-lo voltar.

Estavam todos mortos, só havia restado Carol, que chorava abraçando seu amado, sem saber o que fazer.

- Todos mortos, Rafael, Pedro, Amanda... (Snif)... Diogo, Flávia, Ana, Bruno. Porque? O que farei agora? - grita Carol aflita.

Carol pega o corpo de Rafael e o coloca dentro do helicóptero, onde ela entra e liga-o mesmo sem saber como pilotar, Carol cria força de vontade para sair dali. O helicóptero começa a decolar, onde ele segue em direção a cidade, que rapidamente chega a cidade, Carol vendo um heliporto em cima de um hospital decide pousar ali. Após isso Carol não de lembra de mais nada, apenas apagou.

- Onde estou!? – Acorda Carol em uma cama de um quarto do hospital.
- Você está no hospital, você estava muito ferida, o que houve? – Pergunta o Médico.
- Na ilha. O Rafael, ele está bem?
- Que ilha? E quem é Rafael?
- Meu namorado.
- Você diz o moço que estava com você no helicóptero, sinto muito não havia nada que podiamos fazer, ele já estava morto. Mais o que aconteceu com você? Você precisa nos dizer para que possamos lhe ajudar.
- Eu estava em uma ilha de férias com meu amigos, uns psicopatas nos atacaram, eles mataram a todos e só eu consegui sobreviver! – Fala Carol chorando.
- Hum... Está bem, e quem eram esses psicopatas?
- Paulo, Paulo Carter, os outros não conheço.
- Paulo Carter?- Pergunta o médico já virando e cochichando com a enfermeira.

A enfermeira vai até Carol e ceda ela.

- Veja só, essa garota conseguiu sobreviver, maldito Paulo Carter!, novamente, só que dessa vez o desgraçado estragou todo o plano! – Fala o médico com outro tom de voz.
- Sim, quer que eu avise a “ele” que a garota conseguiu escapar da ilha?
- Sim, vá avisar a ele.

A Enfermeira pega o telefone e liga para um homem:

- Senhor, Paulo Carter não conseguiu cumprir a missão, uma garota ainda está viva.
- O QUE? Estou indo ai, quero resolver isso agora.

 Quinze minutos depois o homem chega até o hospital, e vai até o quarto onde Carol está.

- Aquele Paulo, é um inútil mesmo! Matem ela e falem que ela não conseguiu resistir aos ferimentos, não podemos deixar que a policia chegue aqui, eles não podem ficar sabendo do plano.

- Esta bem senhor. Mas senhor e os carros deles que eles deixaram no cais? – Pergunta o médico.
- Esqueceu que eles deixaram eu cuidando do carro? Eu estou com as chaves, vou me livrar deles agora mesmo! E vocês se livrem dela!


25 de Fevereiro de 2008.


- Segundo notícias, um grupo de psicopatas sequestrou um grupo de amigos, levando-os a uma ilha, no qual eles mataram a todos, hoje 10 dias após o incidente na ilha de Terry Dog, os suspeitos foram finalmente encontrados, foram mais de 2 anos de investigação, e mais de 100 pessoas mortas. Segundo registros, os mortos do último incidente foram: Rafael Pedroso, 21, Pedro Castano, 25, Amanda Castano, 24, Carol Becker, 18, Gabriel Carter, 26, Paulo Carter, 48, Flávia Bilk, 22, Ana Bonfim,23, Bruno Brito, 29, Rafaela Duarte, 23, e Diogo Farias, 26, todos os corpos das vítimas foram encontrados, exceto o de Carol Becker. As famílias das vítimas afirmaram que a ilha pertência a família Carter, e os suspeitos que foram encontrados admitindo os crimes, e foram condenados a prisão perpétua. TV Notícias, agradecidos por assistirem.

Escrito por Felipe Aparecido da Silva Ramos.

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